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Sobre o Gustav Ritter
História
Inaugurado em 16 de novembro de 1988, situado no bairro de Campinas, o prédio, em estilo art-déco tardio, teve sua construção iniciada em 1946 pelo padre Oscar Chaves, foi concluído em 1950 pelo Padre Antônio Penteado e tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Estado de Goiás pelo decreto n° 4.943 de 31 de agosto de 1998.
Por meio da Lei n. 19.372 de 30 de junho de 2016 o Centro Cultural passou a ser Instituto de Educação em Artes Gustav Ritter, unidade de ensino e formação artística da Secretaria de Estado de Educação (SEDUC), onde funcionam os Núcleos de Música, Dança e Teatro.
Essa mudança tem um papel muito importante na formação artística de centenas de crianças, jovens e adultos nas áreas de música, teatro e dança, possibilitando e inspirando o desenvolvimento de suas habilidades artísticas. Contribui ainda de uma maneira muito especial para a democratização do acesso à cultura do Estado de Goiás exportando talentos para o mundo.
Criado, por iniciativa do Secretário de Estado da Cultura, escritor Kleber Adorno, no Governo Henrique Santillo para ser um órgão difusor da cultura. O Centro Cultural Gustav Ritter foi instalado na antiga Casa dos Padres Redentoristas, adquirida em 1986, pelo governo do Estado de Goiás e inaugurado em 16 de novembro de 1988.
O nome é uma homenagem ao professor Henning Gustav Ritter, um dos fundadores da Escola de Belas-Artes, hoje Faculdade de Artes Visuais da UFG. Renomado escultor, o professor Ritter foi um expoente das artes plásticas que impulsionou o movimento artístico em Goiás.
Inicialmente tinham suas atividades no Centro Cultural a Orquestra Filarmônica e o Coral do Estado de Goiás sob a regência do Maestro Joaquim Thomaz Jayme, à época professor do Instituto de Artes da UFG. Músico talentoso e de espírito empreendedor, o maestro Joaquim Jayme fundou a então Escola de Música, com o objetivo de ser um núcleo para formação de instrumentistas de orquestra, convidando para assumir a direção da Escola, no início de 1989, a professora Maria Luiza Povoa da Cruz, conhecida como Dª Tânia.
Uma das fundadoras do Conservatório Goiano de Música, hoje Escola de Música da UFG, Dª Tânia estruturou a Escola de Música tornando-a uma referência de qualidade no ensino da música, oferecendo cursos de iniciação musical, teoria, canto e instrumentos de cordas, sopro e percussão.
A abrangência do Centro Cultural foi ampliada com a criação, em setembro de 1989, da Escola de Dança pela professora Jandernaide Rezende Lemos e, em dezembro do mesmo ano, do Museu da Imagem e do Som, pela professora Maria Terezinha Santana o qual, hoje funciona no prédio do Centro Cultural Marieta Telles Machado, na Praça Cívica.
Nos dias de hoje
Em sua estrutura física, o Instituto possui 28 salas de aula de música, dança e teatro, além de Biblioteca, Instrumentoteca, e salas administrativas como: Diretoria, Secretaria e Coordenações Acadêmicas. A abrangência do Instituto se expande para diversos bairros da capital, Goiânia, e cidades que compõe a Região Metropolitana: Trindade, Inhumas, Senador Canedo, Bela Vista, Aparecida de Goiânia, Anicuns, Santo Antônio de Goiás, Nova Veneza, dentre outras.
Contribuindo para a democratização da cultura, o Instituto Gustav Ritter oferece oportunidades para os alunos, de 5 a 80 anos, desenvolverem habilidades artísticas, envolvendo a comunidade. Tradicionalmente, o Instituto exporta talentos na área de Dança, com ex-alunos que hoje atuam no cenário cultural nacional e internacional, em países como: Estados Unidos, Alemanha, Canadá, Suíça, França e Mônaco.